segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Texto parodiado - A Rosa de Hiroshima


A ROSA DE JUÍNA
Pensem nas crianças mudas, apáticas
Diante da cegueira da humana “justiça”:
Um pai preso inocente... A rota da vida alterada
Pensem nas feridas, daquelas três vidas
E no grito abafado, de um injustiçado...
Pensem jurados, no paizinho de vocês,
Pensem jurados; naquelas crianças,
que não tiveram nem oportunidade?
Pense sociedade,
Todo homem é culpado, até que o contrário seja provado?
Não sabem o que fizeram
 nem o que disseram,
Porque não sabem o que é ser humilhado!
Não sabem o que é sentir fome
E o homem ficou sem nome,
Antes mesmo de ser julgado...
Pensem nas crianças, sozinhas, apáticas
No dia de visita, “como você cresceu?”
Mas que frase maldita, então ele viu o que perdeu!
Chora pai! A lágrima é a única companhia
No inferno de grades, soluços de agonia...
Mas só não se esqueça da vida, da rosa,
Da esperança da rosa, do perfume da rosa,
Que até borboleta atrai, a livre borboleta, meu pai...

“Um dia tomaremos um sorvete, promete pai?”

À um pai

Um comentário:

  1. Lindo.... muito, muito lindo... foi voce quem fez professora? Se foi, gostaria de postar no blog..

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